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2 de março de 2023CASA FIAT DE CULTURA ABORDA AS POSSIBILIDADES DO IMAGINÁRIO NA EXPOSIÇÃO “A TERCEIRA MARGEM”, EM CARTAZ NA PICCOLA GALLERIA
Na mostra, o artista Henrique de França cria imagens e cenários oníricos
com a técnica do desenho
Quais histórias um conjunto de imagens pode formar? Em “A Terceira Margem”, nova exposição da Casa Fiat de Cultura, o artista Henrique de França apresenta 7 obras em lápis sobre papel que reconstroem a realidade a partir da justaposição de imagens antigas e oníricas. Figuras humanas e paisagens comuns convidam o visitante a explorar as diversas possibilidades do imaginário e a criarem suas próprias narrativas a partir do que é visto na tela. A exposição “A Terceira Margem” fica em exibição até 16 de abril, na Piccola Galleria. Toda programação da Casa Fiat de Cultura é gratuita.
Para criar seus trabalhos, Henrique escolhe fotografias antigas, de forma aleatória e sem qualquer relação sentimental com as imagens, e, a partir daí, reconfigura os elementos que, posteriormente, servirão de inspiração para os desenhos. As figuras – bastante comuns nas pequenas e médias cidades brasileiras – ganham ares fantasiosos, tanto pela técnica empregada, quanto pelo resultado final: sobreposições insólitas, que parecem nascidas de um estado de consciência que transita entre o desperto e o mundo dos sonhos. “Cada desenho carrega uma série de questões e leva o visitante a buscar suas próprias respostas. As imagens não precisam fazer um sentido imediato, mas instigar os visitantes a refletirem sobre diferentes narrativas, que se cruzam com a história de cada um”, analisa Henrique de França.
Ao recriar essas fotografias por meio do desenho, o artista investiga a identidade brasileira, suas histórias e costumes, cruzando a memória individual e a coletiva a partir do que é registrado pelas lentes. Os trabalhos também têm diálogo íntimo com a linguagem cinematográfica, uma vez que cria cenas – de forma semelhante a um storyboard – e interações artificiais entre os objetos e as pessoas.
O nome da exposição é uma clara referência ao conto “ A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa. Essa importante e poderosa metáfora resume a busca humana de residência fixa em solo de fluxo constante. Enquanto o personagem do conto busca a sua terceira margem ao abandonar toda a família e passar a vida em um canoa, sem nunca mais saltar, Henrique de França navega entre as fronteiras da normalidade e do espanto, entre o sentido e o não-sentido. Assim como na obra de Guimarães, a mostra leva o público por um percurso cheio de perguntas e lacunas que podem ou não ser completadas pelo espectador.
O professor de Filosofia e História da Arte, Ruy Luduvice, que assina um dos textos da exposição, aponta que os trabalhos se apresentam, ao mesmo tempo, inquietantes e familiares. “Mas são esses opostos que se contrapõem em jogo que constrói os desenhos e nos convida para a região almejada pelo artista, a terceira margem”, observa.
A mostra “A Terceira Margem” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Fiat e do Banco Safra, e co-patrocínio do Banco Fidis e da Brose do Brasil. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Governo de Minas e do Programa Amigos da Casa.
Sobre as obras de “A Terceira Margem"
As obras de “A Terceira Margem” impressionam pela qualidade técnica do desenho. Henrique de França é capaz de obter efeitos reais, utilizando técnicas como claro-escuro, pontos de fuga e volumetria. Tendo a água como ponto em comum, direta ou indiretamente, as obras são repletas de elementos que podem parecer deslocados, excessivos ou incompletos.
Mas, para além do que se vê na tela, aquilo que não está desenhado é o que dá força ao resultado final. O que não foi dito? O que não foi feito? Os espaços em branco interrompem gestos e criam margens na superfície do próprio papel, conferindo um tratamento cinematográfico às imagens que, aqui, ganham projeções fantasmagóricas.
Lista de obras
- Interrupção #1, 2022
- Interrupção #2, 2022
- Interrupção #3, 2022
- Interrupção #4, 2022
- Interrupção #5, 2022
- Alagamento, 2022
- Desaparecimento #7, 2022
O artista: Henrique de França
Henrique de França (São Paulo, 1982) é graduado em Artes Visuais e atua primordialmente no campo do desenho, partindo de acervos fotográficos públicos e privados, dos quais recolhe imagens que são colocadas em novos contextos, numa investigação da identidade brasileira, suas histórias e seus costumes, criando novas narrativas ao entrecruzar memória individual e coletiva em diálogo com a linguagem cinematográfica. Participou de mostras nacionais e internacionais, em galerias, museus e instituições culturais, como “Algumas Histórias Sobre Nós” na Danielian Galeria (2022), no Programa de Exposições do MARP (2016), no World Bank Art Program em Washington DC, EUA (2011) e em “Desenho Ocupado” na Galeria Leme (2009), entre outras. Foi premiado no programa Arte Como Respiro, do Itaú Cultural (2020), no Salão Novíssimos da Galeria Ibeu (2019), e no Salão de Arte de Mato Grosso do Sul (2011), entre outros.
Piccola Galleria
O espaço é destinado a artistas da cena contemporânea e foi criado em 2016, com o intuito de incentivar a produção nacional e internacional. Os artistas são selecionados por uma comissão de especialistas, que, nesta 5ª edição, contou com o curador e crítico de arte, Marcus Lontra; a historiadora e professora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Rita Lage, e o artista e professor da Escola Guignard, Sebastião Miguel.
A proposta é apresentar e destacar trabalhos inéditos – pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações, performances e/ou videoarte – de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros. Além de Henrique de França, outros cinco artistas foram selecionados na 5ª edição, e foram exibidos em 2022.
Nesta edição, o processo de seleção foi realizado de forma 100% online. Além de agilizar o processo de inscrição, o formato permitiu que pessoas de todo o Brasil participassem, somando 194 inscrições, de todas as regiões do país.
As exposições selecionadas no 5º Programa de Seleção da Piccola Galleria são exibidas em um espaço da Casa Fiat de Cultura voltado ao incentivo permanente de expressões artísticas e contam com ações do Programa Educativo, desenvolvidas em conjunto com a curadoria de cada mostra. São realizadas visitas mediadas para públicos agendados e espontâneos, além de ações especiais de comunicação em todos os canais da Casa Fiat de Cultura. A mediação é feita com recursos de acessibilidade, para ampliar o acesso do público e visibilidade dos artistas.
Nas quatro edições já realizadas, o Programa de Seleção da Piccola Galleria apresentou o trabalho de 22 artistas, abrigou mais de 300 obras e recebeu um público de mais de 300 mil pessoas. A sala expositiva é um ambiente dedicado às artes visuais e sua criação marcou os 10 anos da Casa Fiat de Cultura. Situada ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no hall principal da Casa Fiat de Cultura, o pequeno recinto é destinado a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. Local intimista e com grande circulação de público, conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país.
A Casa Fiat de Cultura
A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em braille e atendimento em libras. Mais de 70 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 17 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 3,5 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 600 mil participaram de suas atividades educativas.
SERVIÇO
Exposição “A Terceira Margem”, de Henrique de Franças, na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
Período expositivo: 7 de fevereiro a 16 de abril
Visitação presencial: terça-feira, das 10h às 21h; quarta a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Tour virtual no site: www.casafiatdecultura.com.br
Casa Fiat de Cultura
Circuito Liberdade
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG
Horário de Funcionamento
Terça-feira, das 10h às 21h
Quarta a sexta-feira, das 10h às 19h
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h
Informações
(31) 3289-8900
www.casafiatdecultura.com.br
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